quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Aventura de "Fui pra Selva" - parte 3.

Sob forte chuva prosseguimos até chegar em uma ponte (que nunca foi terminada, e vai se deteriorar, milhões de reais perdidos se nada for feito). Na falta de ponte, enfrentamos uma segunda travessia por balsa, com duração de meia hora aproximadamente.
Saindo da balsa, verificamos a precariedade da pista e passamos a viajar com a tração do carro ligada.
No caminho (por volta de 18h), encontramos um colono, o qual nos alertou sobre a impossibilidade de continuarmos a viagem durante a noite, pois a ponte de madeira (é outra ponte), por onde deveríamos passar, estava quebrada, com um caminhão do Exército pendurado. Além do mais, o desvio criado para contornar esse problema, era muito perigoso, para ser percorrido no escuro e com o barro encharcado (lembrem-se do toró).
Então fomos obrigados a pernoitar, para ter segurança no trajeto no dia seguinte.
Ali mesmo armamos nosso acampamento, no meio do que seria a estrada, com o nosso colchão encharcado, coberto com um plástico, além de 3 redes. Fizemos uma fogueira (com a madeira da ponte que caiu). Revezamos, na vigilância contra possíveis animais selvagens, um ficava acordado com lanterna e facão, enquanto os demais dormiam.
Hotel de selva, literalmente, aliás, na selva. A umidade do ar intensa acabou por deixar todos molhados. As carapanãs (muriçocas, mosquitos, pernilongos) perturbaram bastante nossos sonos (a despeito do repelente usado).
Tão logo amanheceu, fomos enfrentar o barranco, e percebemos o quão era perigoso.
Ponte inacabada (Ministro Alfredo ficou devendo mais essa)


Nosso acampamento
Dizem que o motorista está internado em Manaus.

O desvio, está mais para armadilha.

A pista está quase enxuta.


Geovanni enchendo o bucho pra pegar a estrada.

Yuri tirando uma de cinegrafista.

A ponte que caiu com o caminhão do Exército.

A ponte que caiu com o caminhão do Exército.

O desvio, está mais para armadilha.

Olha nós aí.

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